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Dra. Ana Carolina Corrêa

Médica Psiquiatra formada pela UNESP e especializada pela USP.

CRM 115.690
RQE 51.670

Existe o que a gente quer da vida e o que a vida quer de nós.

 

A medicina foi esse encontro em mim, do que eu queria com o que a vida me ofereceria ao longo dessa jornada. Reconheço 3 momentos marcantes no meu caminho que trouxeram sentido e força nessa jornada.  

 
A primeira foi no ensino médio, nas palestras de profissões do colégio, ouvindo um médico falar sobre seu trabalho. Contava que tinha acabado de chegar da China, era um ortopedista, tinha ido em busca de novas possibilidades de tratamento para seus pacientes.

 

Aquilo me tocou de uma forma muito especial e desde então não tive dúvidas. Buscar conhecimento em todos os cantos para cuidar da saúde das pessoas, era o que eu queria fazer na vida!

 

Assim me dediquei aos estudos ainda mais intensamente, o que não era difícil, sempre gostei de estudar. E veio a graduação na Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, uma escola muito peculiar, porque além de excelência em ensino, era interiorana, onde construí muitos amigos, afetos e humanização. 

 

A segunda marca foi a psiquiatria, não tinha certeza da especialidade e um dia atendendo uma senhora que teria que amputar um membro e não estava aceitando, fui chamada para avaliar. Naquela hora eu entendi perfeitamente como sempre pensei inicialmente na parte emocional dos pacientes antes das lesões físicas. E a mente é esse lugar amplo, poderoso, que traz curiosidade e ao mesmo tempo entendimento. Assim veio a residência na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, aqui era a pesquisa e os grandes hospitais que me encantavam. 

 

E por fim, foi no trabalho de assistente de ensino na Faculdade de Medicina de Marília, FAMEMA, somado ao cotidiano da prática clínica e a arte que é este ofício, quando entendi a terceira fase, o conhecimento como caminho de saúde. 

 

Essas percepções vêm se consolidando em projetos, aprimoramentos e principalmente no atendimento aos pacientes. O desejo de que o indivíduo possa não só ser cuidado, mas também transformado através do conhecimento sobre si e suas potencialidades, ser o seu próprio agente de saúde. Isto me faz querer cada dia mais aprender e ensinar, nessa dupla via que é o exercício da profissão que escolhi. 

 

Enxergo hoje uma psiquiatria mais madura do que a história que li e vivi desde a minha formação. Nos valemos de mais medicamentos, bem como de mais estresse. Temos também mais informação, mas menos aprofundamento. Nunca foi tão importante ter saúde mental, na "era da cognição". 

 

E assim me vejo lá no começo da história, como aquele médico que me inspirou, buscando conhecimento em outras línguas, culturas e práticas para trazer cuidado e saúde aos que por mim passam. 

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